Não há como ficar em cima do muro num momento tão importante para o nosso país. Diante disso, ao sempre que possível e necessário vou reportar ao blog notícias ou comentários referentes a disputa eleitoral intercalando os conteúdos tradicionais postados aqui. Afinal o blog tem o objetivo de levar o leitor a pensar. Diante leiam abaixo matéria publicada hoje na Folha On Lin (Quer acessar clique aqui) Nela há notícias que a cúlpula do Partido Verde que é aliada ao candidato José Serra está ensaiando uma rebelião contra Marina Silva pelo fato dela ter criticado o toma lá da cá proposto por Serra em troca do apoio do partido verde. Ou seja, o partido Verde da própria Marina, com fome e sede de poder está querendo ir contra ela simplesmente por ela não admitir o velho fisiologismo partidário proposto por Serra. Leiam a matéria e divulguem para quem interessar:
PV reage e ensaia rebelião contra Marina Silva (FOLHA ON LINE)
As críticas de Marina Silva ao suposto apetite do PV por cargos, reveladas ontem pela Folha, provocaram uma rebelião no comando do partido. Próxima ao PSDB, a cúpula verde ameaça boicotar a convenção marcada para o dia 17 e anunciar apoio a José Serra na semana que vem, à revelia da ex-presidenciável.
Marina foi duramente atacada em reunião organizada às pressas pelo presidente da sigla, José Luiz Penna, em Brasília. Participaram cerca de 20 pessoas, algumas com cargos no governo paulista e na Prefeitura de São Paulo, administrada pelo DEM. A senadora não foi chamada.
OFENSA
Segundo Belizário, aliado do prefeito Gilberto Kassab (DEM), Marina teria demonstrado desprezo pela direção partidária. "Do meu ponto de vista, foi uma grosseria dela. Eu me senti ofendido", disse.
Os dirigentes traçaram uma estratégia para demonstrar poder e minar os planos da senadora, que tem indicado que pretende se declarar neutra no segundo turno.
Penna convocou uma reunião da Executiva Nacional do partido na próxima quarta-feira, em Brasília. O encontro pode precipitar a decisão da legenda, que havia sido adiada para o dia 17, a pedido da candidata derrotada.
Na Executiva, em que Marina tem apenas 10 de 60 votos, a tendência é pela aprovação do apoio a Serra, mesmo que os filiados sejam liberados para tomar outras posições em caráter pessoal.
Para reduzir a desvantagem numérica, a senadora havia convencido a cúpula partidária a transferir a decisão sobre o segundo turno a um colegiado mais amplo, com a participação de ambientalistas, religiosos e militantes do Movimento Marina Silva, incluindo delegados sem filiação ao PV.
Ontem, a Folha revelou que, em reunião fechada com aliados, Marina criticou o apetite de dirigentes do partido por cargos. Ela ironizou a notícia de que o PSDB ofereceria quatro ministérios em troca do apoio a Serra.
"Quatro ministérios pro PV... Caramba! Do jeito que tem gente aí, basta pensar num conselho de estatal, já estaria muito bom. Certo? Tem esse tipo de mentalidade", disse a senadora.
Gostei do blog. Sempre que puder vou ficar acompanhando.
ResponderExcluirRoberto Almeida - Garanhuns