domingo, 28 de dezembro de 2008

Feliz ano Novo para Todos


      Feliz ano novo pra todos. Dito isto, desejo muita saúde, pois, no final das contas, não é comum ver alguém feliz doente. Contudo, é forçoso desejar que todos adoeçam, ao menos uma vez por ano, haja vista que, as nossas chagas farão felizes nossos valorosos médicos. Assim todos sorriem, nós com a cura, e os médicos com os honorários. Desta forma, fiquemos enfermos sim, mas que todos se recuperem loguinho mas...

      Mas se desejo felicidade a todo mundo, desejo também que alguns, mesmo que poucos, morram, porque é preciso fazer a felicidade do cemitério, agente funerário, padres e pastores que vendem a vida eterna e porque não, de alguma carpideira que choraria muito se a imortalidade chegasse a terra.

     Por isso tenho que desejar muito dinheiro no bolso de todos...porque dinheiro não traz só felicidade...mas também COMPRA...Afinal, é com dinheiro que pagamos os analistas, psiquiatras e adquirimos os prozacs da vida não?

      Mas se é para felicidade de todos, desejo que alguns fiquem sem dinheiro, assim poderão fazer a alegria dos bancos (se sufocando no cheque especial ou pedindo empréstimos) ou dos empresários (aceitando subempregos e remuneração baixa). 

      Desejo paz na terra e violência zero...Mas a felicidade de Bush, Blairs Rabins e tantos outros ditadores depende de muitas guerras e armas vendidas... Então,que seja, que hajam guerras mas que ao menos o resto do mundo se livre da violência...No entanto, se algum desvairado matar por fome de dinheiro, de poder ou pela "honra" ao menos ele fará feliz algum policial, advogado, juiz e promotor, todos dependentes da imoral e maus costumes sociais.

      Enfim, desejo a todos é felicidade mesmo....Seja ela qual for, mesmo aquela que de repente se esconda na dor alheia ou na desgraça total.

      Mas antes de tudo, desejo a todos coragem para lutar e ser feliz...ou melhor, lutar para colher os memoráveis momentos, instantes, que são a felicidade nessa vida tão marcada pela Melancolia...mas...

Se lhe convém não lutar e chorar baixinho em algum canto escuro, e, se essas lágrimas de alguma forma te martirizem e te faça sentir um ser especial, mesmo que apenas na sua mente... chore, cale-se, enfim feliz ano novo.

by Adriano Cabral

domingo, 21 de dezembro de 2008

APRENDENDO A MENTIR (filme)


Este é mais um daqueles filmes que "ninguém vê", nunca ouviu falar e a gente acaba vendo por acaso. Quem não viu o filme e estiver interessado em vê-lo e aprecia o “suspense”, acho melhor não lê as próximas linhas. (tudo bem que até agora não tive nenhum leitor rs).

Helmut inicia o filme comentando como ele identifica um "cara comum", este seria encontrado nas praças, pontos de ônibus, nas ruas, sempre parado, fingindo fazer algo, mas na verdade apenas observando e assistindo as pessoas. Ao ser observado, o cara comum rapidamente baixa a cabeça e finge não esta olhando...Afinal, ele tem vergonha de si mesmo, ele é apenas um "cara comum".

E, logo no início de filme vemos flashs de toda vida do personagem Helmut, de como ele deveria ter "Aprendido a Mentir" antes, assim talvez, segundo ele, sua vida teria sido melhor. Os flashs voam do passado até a última cena, onde Helmut identifica nele mesmo apenas: Um cara comum.
Ele aparentemente é um zumbi humano incapaz de sentir algo, de entender o que faz, porque faz e na verdade parece não estar exatamente interessada nisso mesmo. Trechos impagáveis do filme:
Trecho.1- Helmut arranja uma namorada que mora com uma amiga de nome Bárbara. Helmut depois de meses morando com as duas resolve convidar Bárbara a fazer sexo, esta, tão ou mais zumbi que ele diz sim e marcam o dia. Durante as cenas de sexo Helmut reflete que o sexo com Bárbara é ruim, nojento, asqueroso, sujo e decididamente acha excitante tudo isso. Ao transar com a namorada no mesmo dia descobre a diferença entre fazer amor e fazer sexo.
Trecho.2- Helmut acaba de fazer sexo com Bárbara, ambos deitados na cama, subitamente a namorada dele chega na casa chamando seu nome, o primeiro impulso dele é pular da cama, mas o que ele efetivamente faz é ficar lá...Esperando ser flagrado. Após o flagra segui-se mais ou menos o seguinte diálogo:
Namorada - Você não pode mais morar aqui, esta tudo acabado entre nós.

Helmut - Tudo bem!

Namorada indignada - Tudo bem? Você nem tenta explicar o que aconteceu, porque você fez isso, você ama Bárbara?

Helmut- Não!

Namorada- Então porque você fez isso?

Helmut- Não sei!

Namorada- Você me ama?

Helmut- Não sei.

Namorada- Então suma daqui.

Da mesma forma, ao ser anos mais tarde, informado por uma nova namorada que esta grávida, Helmut foge e durante a fuga reflete que a amava, queria casar com ela, desejaria até um filho, mas não sabia porque, a única coisa que ele queria naquele momento era...Partir.
Este modo de agir peculiar tem uma razão de ser, e para entender-se tem-se que se voltar no tempo, e o filme faz isto.
E lá esta ele nos anos 80, adolescente, fascinado por uma loira misteriosa que além de aparentemente bem inteligente, é uma popular representante estudantil e que virá a ser primeiro "grande amor", seu nome Britta. Ela estranhamente parece também interessada em Helmut e resolve decididamente se "apropriar" do mesmo. Ele a segue onde quer que ela queira, obedece á todos os seus pedidos e sugestões, e em troca disso, durante um bom tempo terá como recompensa apenas companhia da loira. Até que aparentemente sem nada de espetacular ter acontecido, a loira resolve beijá-lo e os dois, além de trocarem carícias, repousam na intimidade do quarto da jovem. Entretanto, logo no dia seguinte Helmut, nitidamente feliz e apaixonado é totalmente ignorado pela amada. E mesmo sem admitir, o nosso herói está totalmente cativo, tanto que, após ficar horas ao lado do telefone recebe uma ligação de Britta que o convoca para um bar e lá comunica deseja namorá-lo, desde que ele não conte para ninguém, o que ele prontamente aceita. E "magicamente” no dia de natal faz amor com ela. Nesta mesma noite ela informa que sairá do país e deixa claro que não há possibilidades de mais nada existir entre eles. Os anos vão passando e, não obstante Helmut não admitir nem para si mesmo, após esse romance frustrado toda sua vida perde literalmente sentido.
Uma das coisas que mais achei diferente nesta história (que não deixa de ser uma grande história de amor) é que Helmut aparentemente ignora a fonte de seus problemas, na verdade ele reluta até a aceitar que tem problemas. E enquanto isso vira e mexe ele busca novamente Britta e no processo vai descobrindo que a mesma possuía vários amantes na mesma época que o “namorava” fazendo sexo com todos, ela é cada vez mais desconstruída e desmistificada até chegar ao ponto em que no final do filme, após abandonar a namorada grávida para novamente encontrar Britta, abandona esta sem dizer mais nada além de identificá-la como “apenas uma pessoa comum” e identificar a si mesmo como apenas um homem comum. Neste momento em que encara seu mito, confronta-o, desmistifica, ele está pronto para ter um relacionamento comum com sua companheira grávida.

É um filme de amor diferente do estilo comum, mas com os mesmos objetivos, destacar o essencial que existe nas relações humanas. Há uma passagem emblemática do filme que eu adorei na qual Helmut, já trintão, visita o bar onde teve o primeiro encontro com Britta numa noite de natal. Nisto o Barman conta que há um homem que vem faz 15 anos naquele bar onde conheceu sua primeira namorada e com ela teve sua primeira relação amorosa. Informou ainda que o homem de alguma forma espera rever a garota como se isso fosse realmente importante. Filosofa o Barman que o homem entendeu tudo errado, o que ocorrera de fato há 15 anos foi um milagre e o autor deste milagre foi o homem, e não a mulher. Foi ele quem vivenciou e sentiu tudo de mágico e espetacular naquele momento. Poderia ter sido qualquer outra mulher o importante mesmo era que, naquele dia, naquele momento, o homem estava realmente disposto a sentir e viver tal milagre.
Talvez uma das conclusões que podemos tirar disto tudo é que ás vezes mistificamos algo a tal ponto que isto pode comprometer toda nossa vida, mesmo que essencialmente, esse algo fosse quase irrelevante. E de outro lado, no final das contas, todos somos apenas... Pessoas comuns.


Título Original: Liegen Lernen Gênero: Comédia Romântica Tempo de Duração: 87 minutosAno de Lançamento (Alemanha): 2003Site Oficial: http://www.liegenlernen.de/


Adriano Cabral

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Matando o verdadeiro amor e espalhando ilusões II


Nos meus diálogos do dia a dia ou nos bates papos de internet eu venho defendendo a tese de que os seres humanos deveriam repensar a forma de ver, sentir e criar as expectativas sobre o amor. Quem já me conhece vai se entediar daqui pra frente, pois já conhece esse papo...

O primeiro grande problema esta na criação padrão de homens e mulheres. Homens são educados, treinados e adestrados a expandirem seu desejo. Desde pequeno os pais vivem dizendo que querem o filho "Pegador". Ai de algum adolescente que falar que é virgem (mesmo que isso seja a mais pura verdade) e ai mais ainda dele se disser que ainda não esta com "vontade de ficar com uma mulher".(provavelmente vai ser tachado de gay). De outro lado os homens são educados, repito no padrão mais comum, de reprimirem os sentimentos: homem que é homem não chora, é a máxima mais conhecida e repetida ad infinitu através dos pais amigos e afins. Homem que demonstra muito sentimento é tido pela maioria como alguém que possui tendências homossexuais ou lhe é atribuído sinal de fraqueza e pouca masculinidade. Isso ocorre principalmente entre os mais jovens. Existe uma norma preexistente para que o rapaz modelo seja insensível e trate mal a sua namorada ou tenha várias delas. Deu um buquê de flores, escreveu poemas? É otário ou besta. Isso anda tão patogênico que os homens em regra têm dificuldades extremas de conversarem com pessoas do sexo feminino, diante destas dificuldades, adotam estereótipos de rapaz "engraçadinho" ou "machão" tudo na tentativa de esconder ao máximo o que realmente pensa, sonha e sente.
Então o homem cresce com excesso de desejo e uma grande dificuldade de expressar seus sentimentos.E a mulher? Ela é educada, treinada, e adestrada a sentir... Todas as revistas femininas, sites, blogs falam que elas devem se deixar "levar pelo coração" que tudo "só vale a pena" se for um grande amor, e sempre tem que ser algo gigante, enorme, arrebatador e eterno. De outro lado elas são treinadas, adestradas e educadas a reprimir o desejo. Mulher direita não pensa nisso, mulher direita não faz aquilo... Minha filha? não não de jeito nenhum. Isso chega a ser tão patogênico que as jovens moças acabam se martirizando e se castrando mentalmente justamente porque não aceitam a si mesmas, não obstante a natureza sempre fazer o seu serviço, qual seja, despertar o desejo. Tal desejo é considerado uma afronta dentro da alma feminina e ela se sente mal consigo mesma, acaba sufocando e matando este seu lado. Principalmente quando o desejo não vem acompanhado do tal "grande amor". Diante disso, a mulher padrão vai crescendo reprimindo não só seu desejo mais o desejo de seus pares. De outro lado tem, em regra, grande facilidade de expressar seus sentimentos ou ao menos os sentimentos que ela "deveria ter" diante de determinada situação.
Quem leu até agora o texto já viu que há um problema umbilical: homens e mulheres são educados de forma a pensar e expressar sentimentos e desejos de formas diametralmente opostas, logo, a base esta comprometida, é impossível uma relação amorosa ter mínima possibilidade de funcionar se justamente a base que se funda as expectativas do casal é justamente oposta, qual seja, a mulher quer ver do homem a expressão de sentimentos que ele, ou tem dificuldades extremas de expressar ou simplesmente não quer expressar, de outro lado o homem quer da mulher a expressão do desejo que ela justamente foi educada a não possuir. O resultado disso é uma grande catástrofe mexicana...
São mulheres sentindo desejo e inventando amores, porque justamente elas não aceitam o fato que o desejo pode vir sem todo "turbilhão e gritante sentimentos". Ao atribuir sobrevalor as relações que possuem acabam se frustrando ao ver o que de fato elas são. Então partem numa busca desvairada “se apaixonando" em intervalos cada vez mais curtos, "sofrendo cada vez mais...” até que finalmente se frustram, tornam-se pessoas amargas e práticas e já não acreditam no..."Amor".
De outro lado os homens ficam saltando de relacionamento em relacionamento para "provar a virilidade" e fazer seu "papel de homem" (os que não conseguem fazer isso vivem sonhando com tal coisa) e quando encontram uma mulher que possa por em perigo essa "armadura" geralmente acabam sabotando a relação com medo de se fragilizarem. Como sabem que as mulheres padrão exigem muito "amor" esses homens fingem tais sentimentos, até mesmo acreditam no fingimento, mas um dia fatalmente cansam e saltam fora.
Portanto, a maioria das relações é pautada apenas no desejo ou em paixões criadas artificialmente para legitimarem as relações carnais que eventualmente são produto natural dos relacionamentos.
O que falta realmente é que homens em mulheres reformulem suas expectativas e forma de ver a relação a dois, qual é a minha sugestão?
O homem tem que abdicar da função de predador e ter coragem de expressar seus sentimentos. Atribuem o ato de chorar a fraqueza, eu discordo frontalmente. Hoje em dia tem que se ter muita coragem para chorar. Só uma pessoa muita corajosa enfrenta os sentimentos que tem e eventualmente chora por isso. O ser humano que chora não demonstra fraqueza e sim força de quem não tem medo de sentir. Fugir de suas emoções mais profundas é, em regra, fugir da parte que é mais essencial de si mesmo. De outro lado à mulher deveria aceitar que o desejo é algo natural do ser humano, não é feio nem errado e pode ser sentido em muitas circunstancias que não a ligação amorosa perfeita. Na verdade, o desejo pode vir das fontes mais inesperadas e até odiosas, martirizar-se por isso é tolice. O fato de desejarmos não implica necessariamente a entrega ao desejo. Só se deve entregar-se ao desejo, quando este realmente for muito forte e em nosso íntimo valer a pena expressá-lo.
A reforma da ótica masculina e feminina quanto a expressão do desejo e do sentimento seria o primeiro passo para se viver uma "verdadeira história de amor".
Mas aí vem outro problema, um grande amor não se encontra em qualquer esquina, só felizardos amam mais de uma vez na vida, a maioria jamais vai conseguir realmente amar (justamente em face do problema base e outros tantos). Mas deixarei para outro momento o que seria um verdadeiro amor.
ufa! cansei...

Adriano Cabral

Matando o verdadeiro amor e espalhando ilusões


Comédias românticas prejudicam vida afetiva, diz estudo
Da BBC Brasil
Assistir a comédias românticas ou ler revistas femininas e masculinas pode prejudicar a vida amorosa e afetiva, afirma uma pesquisa da Heriot-Watt University, em Edimburgo, divulgada nesta quarta-feira.

Segundo os cientistas do Laboratório de Relações Pessoais e de Família da universidade, os filmes e as revistas mostram situações idealizadas, distantes da realidade de seu público, criando expectativas que não serão correspondidas.

A equipe liderada pelos psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson estudou 40 das comédias românticas mais assistidas entre 1995 e 2005, além das revistas, e concluiu que elas trazem um tema comum: a idéia de uma "alma gêmea", que estamos todos predestinados a conhecer e que deveria nos conhecer instintivamente tão bem que poderiam "quase ler nossas mentes".

Depois de estudar os filmes, os pesquisadores pediram a centenas de pessoas que respondessem a um questionário descrevendo suas crenças e expectativas sobre seus relacionamentos.

Segundo os cientistas, os fãs de filmes como "Mensagem para você", "O Casamento dos meus sonhos" e "Enquanto você dormia" normalmente não conseguem se comunicar efetivamente com seus parceiros. Para Holmes, as conclusões podem ter implicações profundas em nossas vidas.

"Terapeutas de casais vêem com freqüência casais que acreditam que os homens e as mulheres querem coisas bem diferentes de suas relações, que o sexo deve ser perfeito sempre, e que se uma pessoa foi 'feita para você', então ela vai saber o que você quer, sem que você precise comunicá-lo."

"Agora temos algumas evidências que sugerem que a mídia popular tem um papel em perpetuar essas idéias na mente das pessoas." Para Holmes, a pesquisa descobriu uma verdade pouco confortável: "o problema é que enquanto que a maioria de nós sabe que a idéia de um relacionamento perfeito não é realista, alguns de nós somos mais influenciados pelas imagens mostradas na mídia do que nos damos conta."

"Os filmes capturam a excitação de um novo relacionamento, mas eles também sugerem, erradamente, que a confiança e o amor comprometido existem a partir do momento em que as pessoas se conhecem, enquanto que essas qualidades, normalmente, levam anos para se desenvolver", diz Kimberly Johnson.

Os pesquisadores agora pretendem lançar uma pesquisa global sobre a influência da mídia nos relacionamentos, e pedem aos interessados que participem respondendo a um questionário pela Internet.

PRIMEIRO CAPÍTULO?

Há muito tempo tenho pensado em criar um blog. Vamos começar pelos motivos os quais ainda não tinha criado. Primeiro sempre achei que ninguém iria ler mesmo, logo não teria utilidade nenhuma. Acresce ao fato que no íntimo a gente sempre duvida se alguém, fora você mesmo e alguns fãs (voluntários ou não) terão saco ou interesse pelo que escrevo. (Não basta ser lido, é bom pensar que o lido é interessante mesmo). De outro lado faltava-me disposição e coragem para escrever, na verdade, nem sei se eu já as adquiri neste momento que crio estas linhas mas...Aí que começa os motivos de ter começado o blog...
Primeiro que estou PRECISANDO escrever. Na verdade na minha opinião, o escritor escreve não porque deseja algo, mas porque precisa. No final das contas, ser lido ou não acaba sendo acessório, mas a necessidade é que faz um escritor. Tanto que a maioria dos escritos feitos na terra são guardados e nunca mostrados a nenhum ser humano. Então neste espaço vou postar notícias e comentá-las ou simplesmente postá-las. Vou filosofar sobre fatos do dia ou que ouvi falar, enfim vou ficar só pensando...
E é claro, espero que uma alma viva ou morta tire algo de bom de tudo por aqui.
A figura de abertura do Blog eu me identifico muito. É o Dom Quixote de La Mancha, conhecido também como cavaleiro da triste figura (O melhor livro que li na minha vida). Eu sou meio quixotesco, busco a razão da sem razão e vez ou outra luto contra moinhos de vento. Penso as vezes que sou um cavaleiro andante, mas na verdade, não raro, sou apenas um pobre velho maltrapilho delirando sonhos num mundo que não há espaço para sonhar, nem mesmo quando os pés estão fincados no chão.
No fundo, ao escrever neste blog, parte de mim acredita que pode mudar o mundo...não, não todo mundo, mais ao menos parte de seu mundo. Como eu disse...delirante...
E vamos nós...

Adriano Cabral